quarta-feira, 8 de julho de 2015

Fabaceae - Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne) Benth.

Inflorescência terminal, frutos estipitados, plano (f. 1)
Fruto monosperma (f. 2)
Frutos e sementes planos (f. 3)
Folha composta, bifoliolada, elíptica, coriácea (f. 4)
Pecíolo longo (f. 5)
Fruto monosperma, plano, semente rufa, plana (f. 6)
Valva lignosa, semente obovada (f. 7)
Fruto estipitado (f. 8)
Filotaxia alterna, dística (f. 9)
Folíolos glabros (f. 10)
Folíolos oblongo (f. 11)
Base do folíolo assimétrica (f. 13)
Filotaxia alterna, dística (f. 14)

Leguminosae Juss., Detarioideae, Tribe Detarieae DC., Peltogyne Vogel 1837, 25 esopecies (Lewis et al. 2005, Estrella et al. 2018).

No Brasil ocorrem 23 espécies das quais 15 são endêmicas (Lima e Cordula 2015).

Sépala 4 oblonga, ovada, concava, base suavemente unida com pontuações translúcidas,  de ápice de outros tamanhos. Pétalas 5, livres, levemente desiguais, suboblonga, ligeiramente maior que o cálice. Estames 10 férteis, livres, insertos na base do cálice e das pétalas; filamentos subcilíndrico, glabro. Ovário compresso, oval, base curtamente atenuada, pouco ovulado, estilete cilíndrico e compresso subereto; estigma peltado-capitado (Vogel 1837).

Bentham, G. 1870:231

Árvores inermes. Folha bifoliolada, folíolos com pontuações translúcidas. Flores pequenas ou moderada, racemosas, racemos curtos junto ao ápice ramoso, paniculado. Brácteas, bractéolas pequenas caducas ou estes raro persistente (Bentham 1870). 

Gênero aparentado com Hymeneae, flores frequentemente menores e frutos diferentes. Espécies com cálice de tubo curtíssimo para convergir com Copaiferas, mas pétalas desdobrando, ovário pluriovulado, e legume plano facilmente discernido (Bentham 1870)


Etimologia Pelto: grego=escudo, gyne: gr.= mulher, em alusão a forma do estigma (Lewis et al. 2005).


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Serra da Capivara, Piauí, Brasil.

Etimologia: Pelto: grego=escudo, gyne: gr.= mulher, em alusão a forma do estigma (Lewis et al. 2005).

Referências

-Bentham, G. 1870. Flora Brasiliensis 15(2): 234.

-Ducke, A. 1953. As Leguminosas de Pernambuco e Paraiba. Mem. Inst. Oswaldo Cruz 51: 417–461.

-Estrella, M., Forest, F., Klitgård, B. et al. A new phylogeny-based tribal classification of subfamily Detarioideae, an early branching clade of florally diverse tropical arborescent legumes. Sci Rep 8, 6884 (2018). https://doi.org/10.1038/s41598-018-24687-3

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Lewis, G.P. (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, H.C. de; Cordula, E. Peltogyne in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 22 Mar. 2015

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de S
antana. 467p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Silva, M. F. 1976. Revisão taxonômica de gênero Peltogyne Vog. (Leguminosae-Caesalpinioideae). Acta Amazon. 6(1/supl.): 1–61.
 
-Vogel, J.R.T. Peltogyne. 1837. Linnaea 11: 410. (Apr-Jul 1837)

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