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terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Fabaceae - Albizia inundata (Mart.) Barneby & J.W. Grimes

Fruto plano tipo câmara (f. 1)
Câmara plana, suavemente ondulado (f. 2)
Semente com testa lisa, castanha (f. 3)
Hilo longo, pleurograma fechado (f. 5)
Árvore (f. 6)
tronco cilíndrico, liso (f. 7)
Folha com três pares de folíolos (f. 8)
Nectário séssil (f. 9)
Foliólulos glabros e nervação actinódroma (f. 10)
Foliólulo de base assimétrica e ápice agudo (f. 11)
Nectário concavo (f. 12)
Panículas de glomérulos (f. 13)
Inflorescências glomérulos (f. 14)
Flore alvas (f. 15)
Copa fechada (f. 16)


Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Albizia Durazz. 120-140 espécies. (Lewis et al. 2005).

No Brasil ocorrem 10 espécies, das quais três são endêmicas (Iganci 2015)

Albizia Durazz.

Árvores, tronco cilíndrico, liso ou estriado; ramos glabros, inermes. Estípulas 2, basifixa, laterais. Nectário presente no pecíolo ou ráquis. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, multijuga. Inflorescência axilar, glomérulo. Flores sésseis, heteromorfas, actinomorfas, monoclinas, hipóginas; cálice gamossépalo, lobos 5; corola gamossépala, tubulosa, alva; androceu monadelfo, filetes longos; gineceu simples, ovário séssil. Legume típico, folículo ou câmara, linear, plano, glabro. Sementes oblongas, testa lisa.

Albizia inundata (Mart.) Barneby & J.W. Grimes, Memoirs of The New York Botanical Garden 74(1): 238. 1996.

Basiônimo: Acacia inundata Mart., Reise Bras. 1: 555. 1823.


Nomes populares: Canafístula (Freitas silva et al. 2004).


Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Martins, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referência

- Barneby, R. C. & Grimes, J. W. 1996. Silk tree, Guanacaste, Monkey’s earring: A generic system for the synandrous Mimosaceae of the Americas. Part I. Abarema, Albizia and allies. Memoirs of the New York Botanical Garden 74: 1-292.

- Bentham, G. 1844. Albizia. London Journal of Botany 3: 87.

- Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

- Biguazeiro - Compêndio Online Gerson Luiz Lopes Laboratório de Manejo Florestal

-Chagas, A.P.; Dutra, V.F. 2020. Albizia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB82614>. Accessed on: 24 Apr. 2021

- Iganci, J.R.V. 2015. Albizia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

- Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B.; Lock, M. 2005. Legumes of the world. Royal Botanic Gardens, Kew, 577p.

- Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

- Lorenzi, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. 2. Ed. Nova Odessa, SP: Editora Plantarum, 1998. 352 p.

-Queiroz, L.P. 2009. Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 467p.

Silva, A.S. da, J.M. Fernandes, e C.R.A. Soares. 2019 “Taxonomia do gênero Albizia (Leguminosae) no Estado de Mato.” Enciclopédia Biosfera, Centro Científico Conhecer16: 1-14.


- Silva, M.F.; Souza, L.A.; Carreira, L.M. 2004. Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus, Edua.

Exsicatas

Herbário MOP

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Fabaceae - Enterolobium timbouva Mart. - tamboril -

Inflorescência tipo glomérulo (f. 1)
Flores sésseis, tubulosas, cálice gamossépalo, corola gamopétala, verdes, 5 lobado, androceu monadelfo, polistemone (f. 2)
Ramo florido com inflorescências axilares (f. 3)
Ramo multifloro (f. 4)
Folha multijuga (f. 5)
Ramos floridos (f. 6)
Ramo glabro, cilíndrico, fruto câmara (f. 7)
Folha bipinada (f. 8)
Hábito arbóreo, copa aberta (f. 9)
Tronco cilíndrico, estriado e cinza (f. 10)
Ramos floridos (f. 11)
Botões e glomérulos (f. 12)
Folha bipinada e câmara (f. 13)
Frutos câmara semelhante a uma curva intestinal (f. 14)
Câmaras verde (f. 15)
Câmaras seca (f. 16)
Semente oblonga castanha (17)
Testa lisa, pleurograma fechado (18)
 
Tronco cilíndrico, casca grossa (f. 19)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Enterolobium Mart. 1837. 11 espécies (Lewis et al. 2005).


No Brasil ocorrem 9 espécies das quais 3 são endêmicas (Morim 2015).

Enterolobium Mart.

Árvore, ramo inerme. Estípula caduca. Filotaxia alterna espiralada. Folha bipinada, nectário presente, nervação do foliólulo actinódroma, pecíolo igual ou menor que a raque. Inflorescência glomérulo axilar ou panícula terminal. Flor séssil, actinomorfa, pentâmera, monoclina, hipógina, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu monadelfo, polistêmone, estames homodínamo, anteras isomorfas, rimosas; gineceu simples unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado. Fruto câmara, plano achatado, cocleado. Semente com testa dura, lisa, pleurograma presente.


Enterolobium timbouva Mart., Flora 20(2): Beibl. 128. 1837.

Hábito arbóreo ca 10 m alt., tronco cilíndrico, cinza, estriado, copa aberta; ramos cilíndricos, glabros, inermes. Estípula 2, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha bipinada, 3-4 pares de juga; foliólulos lanceolados, glabros, ápice agudo, margem inteira, base assimétrica, truncada, face adaxial e abaxial glabras, nectário no pecíolo. Inflorescência axilar ou terminal, glomérulo. Flor séssil, prefloração valvar, actinomorfa, monoclina; cálice tubuloso, breve-laciniado, 5, verde; corola tubulosa, lobos 5, verdes; androceu monadelfo, polistêmone, anteras inconspícuas; gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, séssil, pluriovulado. Fruto câmara, plano, epicarpo escuro quando seco, glabro. Sementes numerosas, oblongo-elíptico, testa dura, lisa, castanha, placenta longa.

Comentário
Sua madeira era usada para fazer canoas.
Etimologia: Entero gr = intestino, lobium. gr= vagem; em alusão a semelhança do fruto a um intestino (Lewis et al. 2005).
Nome popular: timbaúba

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Lagoa Nova, Martins, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Almeida, P.G.C.; Souza, E.R., Queiroz, L.P. 2015.  Flora of Bahia: Leguminosae – Chloroleucon Alliance (Mimosoideae: Ingeae). Sitientibus série Ciências Biológicas. 15: 1-22. 10.13102/scb289

- Barneby, R. C. & Grimes, J. W. 1996. Silk tree, Guanacaste, Monkey’s earring: A generic system for the synandrous Mimosaceae of the Americas. Part I. Abarema, Albizia and allies. Memoirs of the New York Botanical Garden 74: 1-292.

- BFG. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia, v.66, n.4,p.1085-1113. 2015. https://doi.org/10.1590/2175-7860201566411.

- Élvia Rodrigues de Souza, Luciano Paganucci de Queiroz, O complexo Pithecellobium (Leguminosae: Mimosoideae) na Caatinga do estado da Bahia. I. O gênero Enterolobium Mart. Sitientibus 15: 83-90.

- Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.

-Lima, J.R. & Mansano, V.F. (2011) A família Leguminosae na Serra de Baturité, Ceará, uma área de Floresta Atlântica no semiárido brasileiro. Rodriguésia 62: 563–613.

-Matos, S.S., Melo, A.L.; & Santos-Silva, J. 2019. Clado Mimosoide (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Parque Estadual Mata da Pimenteira, Semiárido de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 70, e01902017. Epub March 18, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970007


- Morim, M.P.; Mesquita, A.L.; Bonadeu, F. 2020. Enterolobium in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB135625>. Accessed on: 20 Mar. 2021

-Nascimento, J.B.S., A.L.S. Sales, e E.B. Souza. 2020. “Potencial de uso de leguminosas emuma área de mata atlântica na APA da bica do Ipu, Ceará.” Em Agricultura e desenvolvimento tecnológico no semiárido Publisher: Proex uva, por UVA, 215-230. Sobral: Proex-UVA. 

- Queiroz, L. P. Leguminosas da Caatinga. Feira de Santana: UEFS, 2009. 467 p.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 

- Rodrigues E.M.; Queiroz, R.T.; Silva, L.; Monteiro, F.K.S.; Melo, J.I.M.. Fabaceae em um afloramento rochoso no Semiárido brasileiro. Rodriguésia [Internet]. 2020. https://doi.org/10.1590/2175-7860202071025.

Exsicatas
Herbário K e Reflora

Artigos

https://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/acta/article/view/2091
https://www.revistas.ufg.br/revistaufg/article/view/48456/23784
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/139264/1/Gado-de-Corte-Divulga-44.pdf

sábado, 1 de abril de 2017

Fabaceae - Senegalia tenuifolia (L.) Britton & Rose - unha de gato -

Folha bipinada com nectário patelar entre o primeiro par de folíolos (fig. 1)
Filotaxia alterna, folhas co folíolos e foliólulos oblongos (fig. 2)
Folhas bipinadas (fig. 3)
Glomérulos de botões (fig. 4)
Caule tronco, cilíndrico, estriado, cinza (fig. 5)
Inflorescência axilar (fig. 6)
Ramo jovem (fig. 7)
 Glomérulo (fig. 8)
 Flores sésseis com androceu dialistêmone e polistêmone (fig. 9)
 Ramo armado, estriado (fig. 10)
 Fruto legume típico (fig. 11)
Legume plano corrugado (fig. 12)

Sementes oblongas (fig. 13)
 Ramo com legumes (fig. 14)
Semente com testa lisa, dura, escura (fig. 15)

 Leguminosae, Mimosoideae, Acacieae, Senegalia Raf. 279 espécies (w3tropicos 2021)

No Brasil ocorrem 60 espécies das quais 35 são endêmicas (Morim e Barros 2015).
Senegalia Raf.
Árvores ou lianas, ramos cilíndricos ou costados, armados. Estípula caduca ou persistente, basifixa. Folhas alternas-espiralada, bipinadas, multijugas com nectário no pecíolo, raque ou ambos; pecíolo menor que a raque. Inflorescência axilar, glomérulo ou espiga. Flores sésseis, pentâmeras, actinomorfas, monoclinas, hipóginas, cálice gamossépalo, lacínios 5; corola gamopétala, tubulosa, pétalas 5; androceu dialistêmone, polistêmone, estames numerosos, vistosos, gineceu simples, unicarpelar, unilocular, ovário súpero, séssil, pluriovulado. Fruto legume, linear, rufo. Sementes com testa lisa, pleurograma aberto.


Esta espécie pode ser arbórea ou escandente. No estado da Paraíba ocorre no município de Monteiro no Assentamento Santa Catarina, já no município de São João do Tigre ocorre na serra do Paulo.

Nome popular: espinheiro

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Sítio de Fora, Martins, Rio Grande do Norte, Brasil.

Referências

-Borges, L. M., & Pirani, J. R. 2013. Flora da Serra do Cipó, Minas Gerais: Leguminosae-Mimosoideae. Boletim De Botânica, 31(1), 41-97. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9052.v31i1p41-97

-Brazil Flora Group. 2015. Growing knowledge: an overview of Seed Plant diversity in Brazil. Rodriguésia 66(4): 1085–1113.

-Lewis GP (1987) Legumes of Bahia. Royal Botanic Gardens, Kew. 369p.


-Matos, S.S., Melo, A.L.; & Santos-Silva, J. 2019. Clado Mimosoide (Leguminosae-Caesalpinioideae) no Parque Estadual Mata da Pimenteira, Semiárido de Pernambuco, Brasil. Rodriguésia, 70, e01902017. Epub March 18, 2019. https://doi.org/10.1590/2175-7860201970007

-Morim, M.P.; Barros, M.J.F. Senegalia in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Available in: . Access on: 26 Mai. 2015

-Queiroz, L.P. (2009) Leguminosas da Caatinga. Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira de Santana. 913 pp.

-Queiroz, R.T. 2021. Fabaceae do Cariri paraibano. Nova Xavantina, Editora Pantanal. 630p.

-Schery, R. W. 1950. Flora of Panama, Part V. Fascicle 2. Leguminosae–Mimosoideae. Ann. Missouri Bot. Gard. 37(2): 184–314.

-Seigler, D. S. & J. E. Ebinger. 2015. Clarification of Acacia multipinnata, A. paniculata, A. scandens and A. tenuifolia. Phytologia 97(3): 179–186.

- Terra, V.; Morim, M.P. 2020. Senegalia in Flora do Brasil 2020. Jardim Botânico do Rio de Janeiro.Available at: <http://reflora.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB101020>. Accessed on: 20 Apr. 2021

Exsicatas


sexta-feira, 10 de junho de 2016

Fabaceae - Inga ingoides (Rich.) Willd.

 Androceu monadelfo, filetes longos, alvos, botão ovado, corola tubulosa, 5-lobada (f. 1)
 Inflorescência racemo, botão obovado, prefloração valvar, flor pedicelada, cálice tubuloso, estilete longo (f. 2) 
Bráctea ovada, concava, rufo-tomentosa, botão obovado, prefloração valvar (f. 3)
Espiga com flor em antese, filetes contorcidos, cálice e corola tubulosos, rufo-tomentoso, verde-abacate (f. 4)
 Flores fecundadas, filetes longos (f. 5)
 Androceu monadelfo apresentado o tubo maior que o comprimento do tubo da corola (f. 6)
 Ramo fértil, cilíndrico, inerme, cilíndrico, rufo-tomentos, inflorescências axilares (f. 7)
Ramo fértil, folha com raque e nectário vistosos (f. 8)
 Fruto carnoso tipo baga, linear, cilíndrico, com estrias (f. 9)
 Estrias do fruto (f. 10) 
Estria, epicarpo tomentuoso (f. 11)
 Após retirada da valva, arilo alvo, macio e doce (f. 12)
Semente com arilo (f. 13)
 Semente com cotilédone verdes (f. 14)
Cotilédones lustrosas (f. 15)
Sementes de um unico fruto (f. 16)
Ramo jovem, folhas com nectários viáveis (f. 17)
Folha paripinada, folíolos apicais maiores em tamanho, elípticos (f. 18)
Raque alada, base do folíolo obtusa, face adaxial tomentulosa, nectário elíptico, concavo (f. 19) 
 Face abaxial mostrando as nervuras expressas (f. 20)
 Face adaxial viridescente (f. 21)
 Raque alada, nectário entre os pares de folíolos, base assimétrica, face adaxial tomentulosa (f. 22)
Folha paripinada (f. 23)
 Folíolo elíptico, viridescente (f. 24)
Face abaxial fosca (f. 25)

Leguminosae, Mimosoideae, Ingeae, Inga Mill. Seção Inga, serie: Euinga Benth. 300 espécies. (Lewis et al. 2005, Pennington).

No Brasil são encontradas 131 espécies das quais 51 são endêmicas (Garcia e Fernandes 2015).

Inga Mill.

Árvore, ramo inerme, estípula presente. Folha paripinada, raque alada ou não, glândulas presentes. Inflorescência espiga ou racemo. Flor séssil ou pedicelada, pentâmeras, actinomorfa, monoclina, hipógina, polistêmone, cálice gamossépalo, corola gamopétala, androceu monadelfo, gineceu simples, ovário séssil, pluriovulado. Fruto baga; semente com arilo.

Inga ingoides (Rich.) Willd. Species Plantarum. Editio quarta 4(2): 1012. 1806.

Planta arbórea ca. 8 m alt.; tonco cilíndrico, copa aberta; ramo cilíndrico, tomentuloso, lenticelado, inerme. Estípula 2, lanceolada-oblonga, caduca. Filotaxia alterna, espiralada. Folha paripinada, folíolos opostos, 4 pares; elíptico, ápice agudo, margem inteira, base aguda, face adaxial tomentulosa, viridescente, face abaxial tomentuloso, venação expressa, discolor, coriáceo; pecíolo cilíndrico menor que a raque, não alado; raque alada; nectário orbicular, côncavo entre os pares de folíolos. Inflorescência axilar, racemo, 1-3 por nó; bráctea ovada, côncava, rufo-tomentosa; pedúnculo maior que o comprimento da raque, botão obovado, clavado, rufo-tomentuloso. Flor subséssil, monoica, actinomorfa, polistêmone; prefloração valvar do cálice e da corola, cálice tubuloso, rufo-tomentoso, 5-laciniado, corola tubulosa, duas vezes maior que o comprimento do cálice, 5-lobada, triangular, esverdeada; androceu monadelfo, filetes longos, alvos, antera rimosa; gineceu unicarpelar, unilocular, ovário súpero, pluriovulado, estilete com mesmo comprimento dos filetes. Fruto baga, plurisseminado, linear, costada-cilíndrica, epicarpo rufo-tomentoso, endocarpo branco. Semente com arilo alvo, doce, envolvendo a testa membranácea, cotilédones romboide, verde-oliva, liso.

Comentário
Inga ingoides apresenta como caracteres diagnósticos ramos rufo-tomentulosos, folha 4-pares de juga, folíolos tomentulosos em ambas faces,  flores pediceladas, corola com o dobro do comprimento do cálice, fruto subcilíndrico, lineares.
Na Paraíba foi coletado no brejo nos municípios de Areia, Alagoa grande e João Pessoa.

Fotos: Rubens Teixeira de Queiroz, Estação Ciência, Seixas, João Pessoa, Paraíba, Brasil.


Nome popular: Ingá-cipo, rabo-de-mico (Silva et al. 2004).

Referências


-Bentham, G. 1876. Inga blanchetiana. Flora Brasiliensis 15(3): 490.

-Chagas, A.P., Garcia, F.C.P. and Dutra, V.F. Flora of Espírito Santo: Inga (Fabaceae, Mimosoid clade). Rodriguésia [online]. 2022, v. 73 [Accessed 13 May 2022] , e00442021. Available from: <https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017>. Epub 07 Mar 2022. ISSN 2175-7860. https://doi.org/10.1590/2175-7860202273017.

-Garcia, F.C.P.; Fernandes, J.M. Inga in Lista de espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 23 fev. 2015.

-Garcia, F.C.P. 2016. Tribo Ingeae Benth. In: Wanderley MGL, Shepherd GJ, Melhem TSA, Giulietti AM & Martins SE (orgs.) Leguminosae. Flora fanerogâmica do estado de São Paulo. Instituto de Botânica, São Paulo. Vol. 8, pp. 89-119.

-Lewis, G.; Schrire, B.; Mackinder, B. & Lock, M. 2005. Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

-Mata, M.F. O gênero Inga (Leguminosoe, Mimosoideae) no Nordeste do Brasil: citogenética, taxonomia e tecnologia de sementes. 2009. 183 f. Tese (Doutorado em Agronomia) - Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal da Paraíba, Areia, 2009.

-Silva, M.F. de, Souza, L.A. G. de amp; Carreira, L.M. de M. 2004.  Nomes populares das Leguminosas do Brasil. Manaus. Edua. 

-Pennington, T.D. 1997. The Genus Inga. Botany. Royal Botanical Garden. p. 844.

-Soto, J., Pacheco, D., Zambrano, O., Ortega, J. 2012 Revisión florística del género Inga Miler (Leguminosae-Mimosoideae) en el estado Zulia, VenezuelaActa Botánica Venezuelica, vol. 35, núm. 1, enero-junio, 2012, pp. 27-52.

-Vasconcelus, G.C.L.. 2014 A Tribo Ingeae Benth. (Mimosoideae, Leguminosae) no Estado da Paraíba - Brasil. 2014. 87f. Dissertação (Mestrado em Botânica) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. 2014.

Diagnose do Willdenow

Tipo



Exsicatas

Herbário K